Evangelho segundo Lucas 8,19-21
Naquele tempo, 19a mãe e os irmãos de Jesus aproximaram-se, mas não podiam chegar perto dele, por causa da multidão. 20Então anunciaram a Jesus: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem te ver”. 21Jesus respondeu: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática”.
Palavra da Salvação.
terça-feira, 25 de setembro de 2018
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Gostei muito da interpretação dinâmica... e trazendo para nós uma escola eclesiástica sobre a qual a "palavra" é um fundamento material, o que, no estudo da da Pragmática Linguística, ecoa como um "ato de fala" como "ato de linguagem"... é a palavra que aciona e serve, não só de metáfora simbolica, mas de objeto material... como dito pelas suas palavras na gravidez de Maria...
ResponderExcluirSua interpretação aciona uma hermenêutica que muito compreende e empreende o efeito político do projeto, genuinamente, "cristão" que, no décimo capítulo de Mateus, estertora seu sentido contundente quando profere:
"— Não pensem que eu vim trazer paz ao mundo. Não vim trazer a paz, mas a espada. Eu vim para pôr os filhos contra os pais, as filhas contra as mães e as noras contra as sogras. E assim os piores inimigos de uma pessoa serão os seus próprios parentes.
— Quem ama o seu pai ou a sua mãe mais do que ama a mim não merece ser meu seguidor. Quem ama o seu filho ou a sua filha mais do que ama a mim não merece ser meu seguidor. Não serve para ser meu seguidor quem não estiver pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanhar. Quem procura os seus próprios interesses nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo, porque é meu seguidor, terá a vida verdadeira."
Parece que a noção de "família", nos evangelhos, encontra um outro acento; muitas vezes, até atua como uma obstrução ao projeto político ali entranhado...
Quando, em Lucas, vemos a bravata de Jesus sobre a "mãe e os irmãos", parece querer transcender os limites estabelecidos, até ali, para fora das relações de parentesco no mundo judaico.
O projeto político é muito superior ao vínculo parental, é importante suplantar o modelo totêmico de família para sublimar o abandono e a solidão daqueles que lutarão por uma sociedade mais justa e igualitária, razão principal do ministério de Jesus na terra...
A chave hermenêutica para entender toda a Bíblia, desde seus primórdios, é tomar Jesus Cristo como um reacionário... Se entendemos o "Deus", antes do homem, político e reformador da lei do talião, não entenderemos absolutamente nada da mística e do martírio da crucifixão...
Para mim, interessa muito pouco o valor religioso a isso empregado, interessa muito mais o valor político pela luta por direitos, cujos pressupostos a "teologia da libertação", desde a década de 1970, insiste em fundamentar entre nós... mas, ao que parece, a lição ainda não foi entendida claramente...
(Um abraço, Zé... Descobri o blog agora... Vou me deleitar com seus áudios...)
Jober Pascoal